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Adolecentes



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Diz pra mim...

Diz pra mim, amor... Que o melhor seria eu me afastar de ti.
Diz pra mim, não alimentar mais esperanças.
Diz que eu não sou o suficiente. Não te preencho de nenhuma maneira.
Abrace-me forte, e diga que não queria me magoar, mas, que essa é a melhor maneira de me manter distante, para que você viva de sua maneira.

Oh, meu amor... Eu tanto te quero, e tanto te desejo...
Você me passa a mais tranqüila das seguranças. Com você por perto posso acalmar os pensamentos estranhos que rondam minha cabeça... Me deixa deitar no teu colo? Me deixa falar daquilo que me tira o sono... Pega o ônibus comigo na madrugada... Envolve teus braços nos meus ombros, para que eu te sinta... Para que eu me sinta segura...
Posso te sentir a metros... Só preciso que você se abra pra mim...

Ando tão inquieta, meu bem... E, entenda, não estaria expondo essas palavras, se eu realmente não estivesse precisando de você...
Durante todo o tempo procurei uma pessoa que me fizesse sorrir, como você me fez, uma pessoa que compreendesse minhas piadas e gestos... Com que eu me sentisse segura, que me fizesse dormir tranqüila. E tudo o que tive foi, até então, uma pessoa tão frágil quanto eu. Tão delicada quanta eu, que sofre das mesmas coisas que eu.

Mostra-me. Por quanto tempo eu vou guardar isso comigo?
Oh... Isso é tão ridículo. Sério mesmo...
Ninguém gosta dessas coisas, sentimentais demais.
Mas experimente deixar de ser amado.
Seria de menos agrado.
Ou experimente amar apenas uma vez... Um único ser.
“Ninguém nesse mundo é feliz tendo amado uma vez”.

Falhei tantas vezes, tanto durante e mais depois... (se é que me entende)
Às vezes penso que as coisas poderiam ter sido diferentes.
E, como sei, que seria muito diferente...
Foram tantos momentos desnecessários, e outros tantos jogados fora...

Desculpe-me, amor... Pelo o tanto que falo. É que isso muitas vezes me sufoca.
E eu sempre me arrependo, no dia seguinte, das palavras que pensei, dos termos que usei, e do sentimento expresso nesse (s) texto (s)... Entenda também, que, se não for hoje, no auge da minha coragem, nunca saberias do que se passa comigo.
Perdão, querido, pelas vezes que te tirei a paciência, que te fiz chorar com meus sentimentos exagerados.

Ok ok, já falei demais... Desculpe por isso também.
“Mas é que quando eu me vejo, eu te vejo”.
Siga sua vida, meu lindo... Da sua maneira, não deixa que eu te atrapalhe em nenhuma das decisões. (Expressões de arrependimento)
Sei que você não seria capaz de machucar, uma única mosca... E eu adoro isso em você.
E é por isso, que ainda me sinto presa em você. Pelo fato de eu me sentir atraída por essa sua qualidade. E pelo fato de você não querer me magoar.
Eu sei... É difícil pra você.
E como eu gostaria de mudar toda essa situação.
Não posso. Esse dom me faltou na hora que Deus me fez.
Uma pena...
Compreenda também, que é muito difícil pra mim...
Às vezes, até, insuportável.

Agora que começou, nem sei como terminar.
Só desejo que tudo acabe bem... Para ambos.
Mas, não consigo ver uma segunda chance, mesmo diante disso tudo.
Nem consigo ver o fim desse sentimento que se alojou em mim.
E o pior, é que me apeguei a ele.
É bom amar... O ruim é, uma reciprocidade nunca alcançada...
E eu sei, que você sabe disso, muito bem.

Então, meu amor... Perdoou-te pelos amores que desprezar,
Pelos sentimentos que rejeitar, e pelas declarações que você insiste que façam um tour pelos seus ouvidos... Faria o mesmo, pra não passar por tudo isso novamente.
Não é verdade?